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dc.contributor.authorConselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região
dc.date.accessioned2017-09-27T21:24:06Z
dc.date.available2017-09-27T21:24:06Z
dc.date.issued1999-05-17
dc.identifier.urihttp://cedoc.crpsp.org.br/1/846
dc.description.abstractProgramação de eventos em comemoração a Semana de Luta Antimanicomial. A emergência de expectativas e projeções coletivas que impulsionam as pessoas à esperança ou à desilusão. Mas, inevitavelmente, todos arriscam apostar em mudanças. É com a esperança de um tempo de forças renovadas, que o Encontro Cidade de São Paulo: 10 anos de produção antimanicomial buscará refletir acerca das construções e desconstruções de ideias, teorias, projetos e políticas voltados para a superação das relações manicomiais que se fazem permanentemente presentes no nosso cotidiano, agravadas pelas condições impostas pela modernidade - falta de emprego, de moradia, fome, violência... O ponto de partida para estas reflexões é o ano de 1989. Ano em que o poder público municipal, sob o Governo Democrático e Popular, inicia um processo de reestruturação das políticas públicas, ousando, no âmbito da saúde mental, revelar os mecanismos discriminatórios e violentos sobre a loucura e o sofredor mental e, desse modo, criar estratégias em prol da defesa e construção da cidadania dos excluídos. Como parte das estratégias, buscou combater a cultura manicomial de massa, estabelecer o enfrentamento político e legislativo ao hospital psiquiátrico, implantar uma rede de atenção em saúde mental substitutiva ao modelo hospitalocêntrico e investir em ações articuladas com a educação, meio-ambiente, habitação, esporte e cultura. O grande desafio deste Encontro será analisar o quadro atual das políticas públicas no Brasil e o desinvestimento no Sistema Único de Saúde, a partir da compreensão do cenário políticoeconônico neoliberal que assola a América Latina e tantos outros países empobrecidos de autonomia, com sua identidade cultural diluída num processo de globalização. O desafio desta proposição no atual cenário nacional aponta a importância de múltiplos parceiros na efetivação desta tarefa ética e política com a cidade de São Paulo. Para tal intento, a articulação entre comunidade científica, trabalhadores e estudantes, as associações de usuários e familiares, conselhos profissionais, sindicatos, institutos, organizações não governamentais, segmentos do poder judiciário e legislativo, entre outros, tornará possível a realização deste desafio. Uma articulação que, em São Paulo, se expressa através da constituição do Fórum Paulistano Antimanicomial pela Cidadania e Direitos Humanos. É com a urgência de um tempo de manifestação de subjetividade de fartura de ideias e disponibilidades que comemoramos o prenúncio de uma sociedade sem manicômios, que efetue mudanças nas instituições, nos valores, nas crenças e nas relações construídas historicamente. Vamos presentear o futuro milénio com a memória de nossas conquistas que, certamente, irão ressignificar a história de nossa cidade.pt_BR
dc.subjectLoucos ou não, somos todos cidadãospt_BR
dc.subjectLuta Antimanicomialpt_BR
dc.subjectReforma Psiquiátricapt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.titleLoucos ou não, somos todos cidadãos.pt_BR
dc.typeFolderpt_BR
cedoc.customizado.CampanhaTemaLuta Antimanicomial
cedoc.customizado.OrganizaçãoConselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região
cedoc.customizado.ÁreaDIREITOS HUMANOSpt_BR
cedoc.customizado.Áreapt_BR
cedoc.customizado.ProcessodeTrabalhoProcessos de Comunicaçãopt_BR
cedoc.customizado.LocalSão Paulo - SP


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