Aurora Maria Nascimento Furtado - 53 anos do golpe
Área
HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA PSICOLOGIAProcesso
Processos de ComunicaçãoDate
2017-03-31Vídeo
https://www.youtube.com/embed/wjFn3SlZzkkAuthor
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região
Metadata
Show full item recordAbstract
Vamos homenagear psicólogas e estudantes de psicologia que lutaram e foram mortas pela ditadura militar. A primeira homenageada é Aurora Maria Nascimento Furtado, morta em 1972 aos 26 anos.
Descrição do vídeo para pessoas com deficiência visual: o vídeo traz a imagem de Aurora Nascimento e o texto "Filha de Maria Lady e Mauro Furtado, nasceu em 17 de junto de 1946 e estudava psicologia na Universidade de São Paulo. Teve militância ativa no movimento estudantil e após o AI-5, passou a integrar a ALN (Aliança Libertadora Nacional).Durante uma batida policial realizada por uma patrulha em 9 de novembro de 1972, foi baleada e presa. Foi encaminhada à "Invernada de Olaria", delegacia da polícia civil ligada ao Esquadrão da Morte. Durante sua prisão, sofreu torturas no pau-de-arara, sessão de choques elétricos, somados a espancamentos, afogamentos e queimaduras. Aurora foi submetida a "Coroa-de-cristo", tira de aço com parafusos colocada na cabeça que apertada leva ao esmagamento do crânio, fazendo os olhos saltarem para fora das órbitas. No dia seguinte, o seu corpo foi encontrado crivado de balas em uma rua do bairro do Méier (RJ). O corpo de Aurora foi levado à São Paulo e entregue à família em caixão lacrado, com a determinação para que não fosse aberto. A família não acatou a ordem e obteve nova necrópsia do IML, que constatou no corpo de Aurora os inúmeros sinais das torturas sofridas. A trajetória de Aurora e seu sofrimento na tortura foram narrados no romance “Em Câmara Lenta”, escrito pelo ex-preso político e cineasta Renato Tapajós."
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